segunda-feira, 13 de junho de 2011

Chapada Diamantina - Parte I


 Circuito Fumacinha + Cachoeira do Buracão 


   Relato de uma aventura solo pela Chapada Diamantina, realizada entre os dias 7 de janeiro e 10 de fevereiro de 2011. A idéia era realizar as principais trilhas da região, sem me preocupar com os lugares periféricos. Para isso, comecei em Ibicoara, no sul da chapada, e passei por Mucugê, Igatu, Andaraí, Lençóis e Vale do Capão. A logística foi toda realizada via ônibus, o que me fez perder muito tempo devido as baldeações e aos poucos horários disponíveis. A navegação das trilhas foi feita utilizando apenas o mapa “trilhas e caminhos” e bússola. Quanto a hospedagem e alimentação, foi a mais simples possível, sem nenhum luxo.


     Para ficar mais organizado, dividi o relato em 5 partes. Essa primeira parte inclui a chegada a Chapada e as trilhas realizadas em Ibicoara.

     Dia 0 - 1: Chegada em Salvador

     Comecei a trip a partir de Ibatiba-ES, de onde peguei um ônibus pra Vitória-ES, por volta de 13:50h, e de lá para Salvador-BA, às 18h, chegando em Salvador no dia seguinte a tarde. Havia adiado o início da viagem em 1 dia, e por isso, conferido a disponibilidade de ônibus para Salvador, no entanto, não tinha conferido a linha Salvador X Mucugè. Chegando lá descobri não tinha ônibus para Mucugê no mesmo dia, pois nesse dia específico o horário era diferente, então tive que esperar até o dia seguinte e pegar o ônibus de 9:30h. Saí a procura de hotéis, e consegui uma pernoite por 20,00 num suposto hotel, que na verdade era um motel, próximo à rodoviária.

     Dia 2: Passando em Mucugê

     Cheguei em Mucugê já bem tarde, por volta de 17:50h, e como não havia ônibus para Ibicoara, pernoitei mais uma noite. A noite teve uma festa folclórica chamada “Folia de Reis”, com banda e pessoas fantasiadas. Fiquei no hotel do Sr Gordinho, que é bem simples, e custou apenas 10,00. 

     Dia 3: Enfim, Ibicoara

     No dia seguinte, por falta de opção, peguei um ônibus que passaria apenas no trevo de Ibicoara, e de lá fui de carona até a cidade, onde cheguei por volta de 10:30h. Fui direto a agência de turismo, mas me disseram que todos os passeios já tinham saído. Dessa forma, iria perder mais um dia, já que a Cachoeira do Buração é bem distante e é obrigatório o acompanhamento de um guia. 

Carona para Ibicoara.


     Como ainda estava cedo, almocei e segui para um lugar chamado recanto do Oton, a 3km da cidade. Cheguei lá e fiquei intrigado, pois é um lugar bem legal, tem um belo poço com uma pequena queda e areia branca na lateral. Além disso, tem um bar abandonado e um campinho logo em frente. Mas afinal, pq estava abandonado? Fiquei um tempo pensando se entraria na água, como o rio é próximo da cidade, tinha muita chance de ter esgoto. Até que apareceu um senhor, que por acaso era o antigo dono da propriedade, que confirmou as minhas suspeitas, segundo ele aquela água realmente é suja. Como não tinha água potável nas proximidades, resolvi voltar a cidade no fim da tarde. Mas antes, tirei um cochilo, e quando acordei notei que tinha algumas pessoas no poço. Como já estavam saindo, achei melhor nem falar nada. Novamente na cidade, passei a noite numa pensão familiar, paguei 10,00 pela noite.


Praça de Ibicoara.

Recanto do Oton.

     Dia 4: Cachoeira do Buracão

     Nesse dia acordei bem cedo, tomei um café da manhã bem típico, com beiju e cus-cus, e fui para a agência de turismo, por volta de 8h, mas ainda estava fechada. Sentei na porta e fiquei esperando. Foi quando passou um rapaz e disse tinha um casal de turistas que iriam para o buracão, e que talvez eu conseguisse ir com eles. Fui até o hotel indicado e consegui negociar tanto com o guia quanto com o casal, ficaria em 30,00, o transporte mais o guia. Como não queria mais perder tempo, aceitei e por volta de 9:30h seguimos para o buracão.

     Chegando no Buracão, passamos por uma cancela, onde pagamos a taxa de 3,00 para entrar no parque. Um pouco a frente deixamos o carro e iniciamos a curta trilha. Primeiro passamos em uma parte do rio conhecida como Espalhado, pois é uma laje larga por onde o rio se espalha. Seguindo em frente, encontramos a cachoeira do Buracãozinho, uma bela queda que escorregava por um pequeno canyon emparedado por pedras “empilhas”, evidência da formação sedimentar da região. 


Cachoeira Buracãozinho.


     A próxima queda visitada, logo a frente, é chamada de cachoeira das Borboletas, é um excelente lugar para se banhar, pois tem uma queda mais baixa, porém com grande volume d´agua, o que proporciona um deliciosa massagem pelo corpo. Seguindo adiante, chegamos à parte de cima da cachoeira do Buracão, um gigantesco buraco ovalado, por onde despenca as águas do rio Mucugêzinho. Enquanto apreciávamos o belo visual, fomos surpreendidos por um bando de andorinhas que vieram pelo canyon e começaram a voar em círculos, dentro do enorme buraco fazendo um belo espetáculo. 

Cachoeira das Borboletas.
Cachoeira do Buracão por cima.

     Com mais alguns minutos de caminhada chegamos num local onde desceríamos por um grande desnível, afim de chegar ao leito do rio, e no caminho passamos por uma cachoeira impressionante, chamada Recanto Verde, o curioso é que a água não caia do topo do paredão, e sim por fendas alguns metros abaixo. E logo que a água alcançava o solo ela desaparecia novamente, se infiltrando em um amontoado de pedras. 


Cachoeira Recanto Verde.


     Mais abaixo chegamos finalmente ao leito do rio, onde era o início do canyon. Logo no início já se tem um choque com tamanha beleza, é de tirar o fôlego aqueles belos paredões esculpidos sutilmente pelas águas, em formas sinuosas e variadas cores. Após passarmos por uma pequena “ponte”, seguimos pela lateral direita até chegarmos ao gigantesco poço onde abriga a bela cachoeira do Buracão. O lugar é simplesmente incrível, tanto pela enorme queda, quanto ao grande volume dágua, sem falar no imenso poço que exige algum fôlego e muitas braçadas para chegar até a base da cachoeira, uma beleza incomum e de encher o olhos. Ficamos por lá cerca de 2h, e aproveitamos bem o local, depois retornamos ao carro e seguimos para Ibicoara, porém, meu plano era saltar na encruzilhada para o vilarejo Baixão, onde fica o início da trilha para a fumacinha. 

Canyon do Buracão.
Cachoeira do Buracão.

     Por volta de 16:20h saltei do carro e iniciei a caminhada de 11 km por estrada de terra, mas por sorte, em poucos minutos consegui uma carona até o Brejão, que me adiantou preciosos 5km. Caminhei os kms restantes e cheguei no minúsculo Baixão, onde tinha apenas meia dúzia de casas espalhas e um pequeno buteco. Conversei com o Sr Elon, dono do buteco, e ele permitiu que eu acampasse no terreiro, assim como usar um torneira que tem atrás do buteco.  Depois de montada a barraca e feito o jantar, Sr Elon e sua esposa foram até minha barraca e me ofereceram jantar, como já estava comendo, recusei educadamente, e logo fui dormir.


Barraca montada no terreiro de seu Elon.

     Dia 5: Início do Circuito da Fumacinha

     Nessa manhã acordei por volta de 6h, tomei café e arrumei minhas tralhas calmamente. Às 7:30h segui para a casa do Sr João, onde se paga uma taxa de R$ 3,00 para entrar no parque. Chegando lá, a surpresa, não podia entrar sem guia! Como assim?? A princípio eu achei que não seria problema, e que conversando eu conseguiria dobrar o homem, doce ilusão, hahahah. Tentei ganhar confiança, comecei a conversar sobre o tempo, sobre as lavouras de café, a vida na roça, etc. E nada! Daí tentei sensibilizá-lo, dizendo que tinha vindo ali só pra isso, que era meu sonho e tinha vindo de Ibicoara a pé e agora teria que voltar tudo sem conhecer o local. E nada! Então apelei, comecei a falar sobre Deus, sobre o belo mundo que ele criou e que não era acessível a todos devido a ganância do homem. E nada! Por fim eu simplesmente disse que nem se eu quisesse, não tinha guias disponíveis naquele lugar, então ele humildemente ofereceu seus serviços pela bagatela de R$ 140,00. Como eu não tinha esse valor (e não pagaria mesmo se tivesse) perguntei sobre como chegar ao canyon por outro caminho. Foi então, que duvidando que eu me arriscaria, ele disse que existia uma antiiiga trilha, que apenas os mais velhos conheciam, mas que provavelmente já estaria fechada e perdida. Por esse suposto caminho, eu subiria a direita do canyon e teria que descer por uma fenda, que segundo me disseram tinha um trecho muito difícil de transpor. Bem, toda essa brincadeira durou 2:30h, e já era quase 11h. 

     Mas ao contrário do que o Sr João imaginou, eu estava determinado, e não tinha a menor possibilidade de ir embora sem conhecer a Fumacinha, então fui procurar a tal trilha. Voltei um trecho pela estrada e desci em direção ao rio Riachão, chegando lá tive que tirar as botas pra atravessar. Do outro lado, uma pequena mata, que apesar de estar bem aberta, não tinha sinal algum de trilha, já que aquela área é constantemente inundada. Segui perpendicular ao rio, atravessando a mata e chegando a um pequeno barranco, após subi-lo me deparei com uma densa “floresta” de samambaias, e quem conhece sabe que varar samambaias exige um facão, disposição e muito tempo. Achei que a trilha já tinha sido tomada, mas ainda assim continuei procurando.


No meio do rio Riachão.


     Após algum tempo de procura, finalmente encontrei uma pequena trilha, a qual segui sem pestanejar. No inicio ela estava razoável, mas logo ficou fechada e comecei a dobrar samambaias no braço e me desviar de inúmeros arranha-gatos. Fui ganhando altitude e finalmente me livrei das samambaiais, após passar por uma mata a trilha ficou íngreme e a escalaminhada se fez necessária. Esse trecho exige atenção, pois várias vezes a trilha sumiu e me deparei com paredões. Enquanto subia, nuvens negras adornavam o céu, enquanto clarões o riscavam proferindo estrondos assustadores. Isso era péssimo, uma tempestade logo quando estava quase atingindo o topo da serra. Por volta das 14h recolhi água na única e frágil nascente do trajeto, enquanto isso, começava a cair os primeiros pingos de chuva. Mas por sorte, a poucos metros da água encontrei um abrigo natural, resolvi fazer uma parada pra comer, tomei remédio pra dor de cabeça e fiquei por lá algum tempo, esperando a chuva e a dor passar. 

Aguardando o temporal passar.

     Às 16h a chuva parou e eu segui em frente, e em poucos minutos cheguei ao topo da serra. Lá do alto tem-se uma bela visão de todo o vale do Baixão O plano era descer para o canyon usando uma fenda, porém, como esse plano foi de improviso, não sabia nem mesmo em qual lado era. Então sai da trilha que já estava quase imperceptível e fui em direção ao canyon. Fiquei um longo tempo na borda do canyon procurando a descida, e depois de vasculhar a área e não encontrar vestígio algum de trilha, cheguei a conclusão que era do outro lado. No entanto, deveria dar uma volta enorme, já que o canyon se ramifica e ocupa uma grande área, e como já era tarde, pouco pude avançar. Acampei por volta das 18:50h ao lado de uma nascente e sobre um confortável colchão de mato, enquanto uma já fosca silhueta de luz se esvanecia no horizonte.


Vale do Baixão.

     Dia 6: A perigosa fenda, entre uma Fumacinha e outra.

     O dia amanhece nublado, mas felizmente sem neblina.  Após tomar café e arrumar a mochila, dei início a caminhada. Contornei alguns morrotes e pude avistar a vasta Gerais do Machambongo. Esse trecho foi marcado pela total ausência de trilhas e pela orientação quase que puramente instintiva pelas gerais. Por volta de 11h cheguei a Fumacinha por cima, onde o rio plano e suave se implode, cravando uma fenda com belos paredões e inaugurando o incrível canyon da Fumacinha. Depois de várias fotos e uma parada para o lanche, peguei a trilha do outro lado do rio. Essa trilha tem algumas ramificações, muitas vezes sobre lajes de pedra, o que me fez errar duas vezes e perder algum tempo, mas nada que comprometesse os objetivos daquele dia. 

Acampado na borda das Gerais do Machambongo.
Gerais do Machambongo.
Fumacinha por Cima (primeira queda).

     Finalmente, as 12:50h, cheguei na fenda, o lugar é realmente muito perigoso, exigindo uma desescalada de vários degraus verticais. Muitas vezes tive que tirar a mochila pra descer entre as pedras, que estavam úmidas e com lodo. Lembrando que o local é uma espécie de cachoeira seca, logo, se chover você estará enrascado. E no meio da fenda existe um ponto crítico, onde não é possível descer sem algum suporte. Dizem que nesse local existia uma escada, mas que foi removida pelos guias locais afim de monopolizar a entrada do canyon. Como ouvi falar que tinham colocado algumas toras de madeira lá, cheguei confiando nisso, e felizmente estavam lá. Mas ainda assim exigiu muita atenção e cuidado na hora de descer. 

Trecho da Fenda.

     As 13:40h já estava feliz da vida dentro do canyon, fui para a toca na bifurcação,  guardei a mochila, fiz um lanche e segui pra Fumacinha, chegando lá por volta de 15h. É impressionante como o canyon se afunila de uma vez, sobrando apenas uma fenda que de longe já se vê a bela cachoeira. Tirei várias fotos, e passei algum tempo por lá, me maravilhando com a beleza da cachoeira. Depois voltei até a bifurcação onde estava a mochila e montei acampamento, mergulhei nos poções ao lado da barraca e fiz o jantar, indo dormir logo em seguida. Algo importante a se notar, é que o local onde montei a barraca não é seguro, podendo ser atingido em caso de tromba d´agua, mas aceitei o risco em detrimento da minha satisfação. Outro detalhe interessante é que tem um certo horário que a luz do sol incide no interior da fenda, aumentando ainda mais a beleza do lugar, por isso estava pensando em voltar no dia seguinte, caso o tempo estivesse bom.

Cachoeira no caminho da Fumacinha.
Entrada da Fumacinha.
Cachoeira da Fumacinha.

     Dia 7: Em busca da Véu da Noiva

     Mais uma vez amanheceu com o céu coberto por nuvens, e como não estava com pressa, fiz o café e tomei tranquilamente, em solitário, cercado por imponentes paredões e ao som da água.  Fiz tudo bem de vagar, esperando que o tempo melhorasse, esperei até as 10hrs, e nada, então resolvi descer e ir procurar pela cachoeira Véu de noiva. 


Café da manhã.


     Descer pelo canyon é bem tranqüilo, mas em algumas partes exige atenção. Uma delas é poço da Pedra Solta, o maior poço do canyon, onde deve-se passar com muito cuidado, principalmente se tiver com a cargueira. Por volta de 13:40h cheguei a bifurcação dos canyons Fumacinha e Véu de Noiva, achei que estava muito tarde pra ir até a Véu de Noiva, quase desisti, mas decidi ir, mas sem extrapolar o tempo, caso não desse, tudo bem. Dessa forma, fiz um lanche, deixei minha mochila escondida e segui canyon acima. Com poucos minutos cheguei na primeira cachoeira do caminho, era um pouco mais larga e tinha duas quedas. O detalhe que eu não sabia como era a tal cachoeira, mas sabia que era mais distante do que essa.

Primeira cachu.


     Após uma escalaminhada lateral, segui adiante. Mais a frente, outra cachoeira, e que era muito mais interessante (será essa?), parecia uma miniatura do Buracão. Quase finalizei a minha investida, mas resolvi procurar um lugar pra subir, até achei, mas tava muito pouco batido, achei até que não continuaria lá em cima. Mas como ainda não estava no meu tempo limite, continuei. No caminho encontrei uma cobra verde, que desapareceu num piscar de olho, sem me dar a chance de fotografá-la, até que de repente o canyon se afunilou de uma vez, foi aí que lembrei que alguém tinha me falado que afunilaria, e teria duas curvas antes de chegar na cachoeira. A partir desse ponto tive que tirar as botas, já que tinha vários poços. Os dois primeiros eu passei, mas o terceiro não dava pé, só se fosse nadando. Como meu tempo já tinha estourado, finalizei a investida e retornei até a mochila. 

Segunda cachu.
Interior do canyon.

     Com a cargueira nas costas, continuei a caminhada em direção ao Baixão, já que tinha uma bom caminho pela frente. As 17h passei pelo Lagão do Baixão, que é um enorme lago, com um ampla área de camping ao lado. E finalmente, as 17:50h, estava de volta ao Baixão. Tomei um coca gelada pra comemorar, e mais tarde fiz o jantar com uma sardinha vencia há mais de 4 meses, comprada no buteco local. Nessas horas é que o “estomago de avestruz” é de muita valia. Conversando com os locais fiquei sabendo que o caminho para a Véu de Noiva não era por baixo, e sim por uma trilha que passava por cima, a informação que me passaram acabou me confundindo, mas agora já era tarde. Dessa vez montei minha barraca no capim na beirada do pasto, já que era macio, o que me proporcionou uma noite agradável.


Acampado no Baixão.

     Dia 8: Volta pra Ibicoara

     Acorde já bem tarde, e enquanto preparava pra fazer o café, a gentil esposa do Sr Elon me ofereceu um café, dessa vez aceitei e estava excelente. Após preparar tudo e verificar que não tinha carona, iniciei a caminhada em direção ao próximo vilarejo, o Brejão. O tempo estava agradável e a caminhada foi tranqüila, apenas a sorte que estava escassa. Quanto cheguei no Baixão, descobri que um carro tinha acabado de sair em direção a Ibicoara. Dessa forma, continuei em direção a Mundo Novo, chegando por volta de 12h, a partir de lá são 18km até Ibicora. Mundo Novo é um pouco maior, e tem umas duas ruas, além disso, fica depois do trevo para o Buracão, o que aumenta as chances de uma carona, já que todos que vierem do Baixão ou do Buracão passarão por lá. Fiquei esperando até 14h, quando finalmente consegui uma carona para Ibicoara, onde cheguei e logo descobri que não havia ônibus para Mucugê no mesmo dia.

Passando pelo Brejão.

     Para não passar mais uma noite na entediante Ibicoara, resolvi ir pra Cascavél, pois além de conhecer mais uma cidade, ainda visitaria uma famosa feira que ocorre lá aos domingos. Cheguei já a noite, e fiquei no Hotel Bahia por R$ 10,00. A noite fui a praça comer lanche no trailer da cidade, pedi um x-egg-bacon, e quando chegou o lanche eu notei que não tinha carne, “esqueceram a carne”, pensei, mas antes de reclamar resolvi olhar o cardápio, e não é que o lanche não tinha carne mesmo, “coisas da Bahia”, pensei, hahaha.

Antonio Junior

4 comentários:

  1. muito bom seu diário de bordo.
    sou de espera feliz-mg, na serra do caparaó, e gostei muito do seu relato sobre a escalada aos sete picos.
    abraço.

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  2. Obrigado, Farley.
    Espera Feliz é muito bonito. Passei por lá quando fui fazer a travessia tradicional do Caparaó, entrando pelo lado do ES e saindo por MG.

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  3. È pedra a melhor opção em empresa emtram que faz linha Salvador/Barra da Estiva todos os dias que sair 19:00 da noite ,só sabado pela manhã que sair 7:00 e em Barra pega a viação novo horizonte 20:30 da noite que sair de vitória da conquista /Barra da Estiva vai até ibicoara.
    abraço....

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  4. Eu sou daqui de Cascavel, mas nunca fui na fumacinha por essa fenda, tem como vc explicar melhor como chegar ateh lá na fenda?

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